terça-feira, 24 de agosto de 2010

Wagner vai ajudar na solução do problema dos barraqueiros de praia

O governador Jaques Wagner, candidato à reeleição, se solidarizou na manhã desta terça-feira (24) com os barraqueiros de praia de Salvador e suas famílias dizendo que eles não são os culpados pela situação porque não construíram as barracas na calada da noite. Para ele, responsável é quem deixou chegar a esta situação extrema. Em entrevista à jornalista Daniela Prata, na TV Itapoan, ele falou de providências, embora o problema seja do município.

Disse que sempre defendeu a negociação entre os órgãos envolvidos, embora o ordenamento do solo seja um problema da prefeitura municipal. "Chegou-se a uma situação absurda. Famílias se viram sem o próprio sustento e baianos e turistas com o seu divertimento prejudicado. A praia é o lazer mais democrático e social, porque todos podem ir, pobres e ricos. A praia é uma tradição nossa, não ir à praia por causa do problema gerado com a saída das barracas é um absurdo", declarou.

Wagner confirmou que recebeu um fax do prefeito João Henrique e desde domingo (22) se reuniu com pessoas que desenvolveram um projeto para a orla marítima entregue à prefeitura e procurou o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Olindo Menezes, que tem em mãos um pedido de suspensão das demolições do município de Lauro de Freitas e deverá analisar a questão.

"Acho que a questão foi conduzida de forma equivocada. Primeiro, houve excessos na concessão das barracas. Depois não se ordenou nada. Isso fez chegar à essa briga que vemos agora. Acho triste as barracas serem demolidas, mas nós vamos achar uma solução. O presidente Lula vem à Bahia inaugurar o Hospital da Criança, em Feira de Santana e participar com a candidata Dilma, do nosso comício de quinta-feira (26). Ele não vem com esse objetivo, mas vou pedir a interferência dele para o que se pode fazer até o verão e como atender a essas famílias. Estou solidário a elas e à disposição", afirmou o governador.

Na entrevista, Wagner falou dos dois palanques de apoio a Dilma Rousseff na Bahia, estado onde ela desponta com 55% das intenções de votos, contra 23% de Serra, e da própria vantagem na campanha da reeleição. "Continuo dizendo que a pesquisa efetiva é aquela de 3 de outubro. Até lá, vamos continuar trabalhando muito". Falou também das ações na Segurança Pública, com os avanços da contratação de mais de seis mil policiais militares, 600 civis, aquisição de 1,7 mil veículos e um helicóptero para a frota policial. Ressaltou contudo que o melhor trabalho ainda é o preventivo que inclui a participação da família, o aumento de emprego e a melhoria das condições sociais.

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