O prefeiturável também explicou o acirrado embate entre ele e o adversário do PT nesta reta final do primeiro turno. “Eu estou sendo vítima da campanha mais violenta do Brasil. Ele podia usar esses quase 15 minutos para apresentar propostas e não para me agredir, mas como não tem propostas o PT parte para a baixaria”. Neto também criticou o discurso do PT usado na campanha de Haddad, à Prefeitura de São Paulo, que aposta na juventude do candidato diferente do modelo utilizado na capital baiana. “O PT é um partido camaleônico, muda o discurso de acordo com o que lhe é conveniente. Eu não penso assim, acho que Salvador precisa de um novo momento. O PT está a seis anos governando a Bahia e não tem autoridade de fazer o discurso da renovação. Eu sei que se eu fizer um bom governo eu vou dar um grande passo para a minha caminhada política”.
O democrata também garantiu que pretende dialogar com o PMDB, caso esteja no segundo turno e o partido de Geddel e Lúcio Vieira Lima não esteja. “O PMDB é oposição ao PT na Bahia e em várias cidades do interior nos estamos juntos no mesmo palanque. Acho que hoje existe muito mais afinidade entre o DEM e o PMDB do que com o PT, mas eu não sentei com ninguém para conversar sobre segundo turno até por respeito a candidatura de Mário Kertész. Mas estando no segundo turno eu vou procurar o PMDB”. ACM Neto também disse que a campanha de Pelegrino trabalha com a dialética do medo, usada nas eleições presidenciais em 2002. “O povo de Salvador tem medo é da falta de segurança, medo de que as escolas voltem a parar por mais 115 dias. Em 2002 o presidente Lula se elegeu com o meu voto, contra essa política de chantagem e agora usa do mesmo instrumento da chantagem que foi vítima em 2002. Mas agora, como naquele ano, a esperança vai vencer o medo”. ( Politica Livre )
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