Chega às livrarias no final do mês o livro que consolida a teoria do cientista político André Singer sobre o “lulismo”, expressão que ele cunhou em artigos e em sua tese de livre-docência, defendida em 2011, no departamento de política da Universidade de São Paulo. Em “Os Sentidos do Lulismo” (Companhia das Letras), Singer expõe, amparado por inúmeras tabelas e pesquisas, a versão brasileira de um fenômeno observado nos EUA dos anos 1930, em torno do presidente Roosevelt: o “realinhamento” do eleitorado, isto é, o rompimento de determinados setores com adesões históricas, substituindo lideranças de forma duradoura. Ou, como quer Singer no caso brasileiro, “definitiva”. Além de professor da USP, Singer é jornalista – foi secretário de Redação da Folha- e foi porta-voz de Lula na Presidência, de 2002 a 2007, de onde observou a guinada tanto do governo como da opinião pública entre 2005 e 2006, quando começa o fenômeno do lulismo -e eclode o escândalo do mensalão. Leia a entrevista completa na Folha.
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