Os advogados dos réus do processo do mensalão que foram ao púlpito do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (9), criticaram a denúncia do Ministério Público Federal contra seus clientes e negaram a existência do esquema do mensalão. Segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República, o mensalão consistiu no pagamento de propina a políticos em troca de apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional. No sexto dia de julgamento do processo – quarto consecutivo para as sustentações orais da defesa -, os advogados dos políticos do Partido Progressista (PP) confirmaram o recebimento de dinheiro para custear gastos da campanha eleitoral. Defensores dos réus da cúpula do PT afirmaram, no início da semana, que o partido deu aos aliados dinheiro não declarado, do chamado caixa dois. A sessão desta quinta durou aproximadamente cinco horas e meia. Foram ouvidos os advogados de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil; do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), do deputado federal Pedro Henry (PP-MT) e do ex-assessor do falecido José Janene (PP-PR), todos ligados ao Partido Progressista; além da defesa de Enivaldo Quadrado, da corretora Bônus-Banval, que teria atuado na lavagem de dinheiro, de acordo com a Procuradoria. Leia mais no G1.
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