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Dilma durará para o PT na medida de sua utilidade como foco de resistência e oposição ao novo governo
Ao asilo político no Palácio da Alvorada, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) deve se preparar para acrescentar a eclosão de um número cada vez maior de notícias negativas envolvendo seu nome e legado.
Deverão surgir, em profusão, de denúncias a referências negativas por parte de adversários, como a recente entrevista do presidente, também afastado, da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Cunha disse hoje à Folha que, num encontro, Dilma lhe prometeu ajuda no Supremo Tribunal Federal (STF), por parte de cinco ministros. Mas que logo imaginou tratar-se de uma bravata, uma mercadoria que a presidente não poderia entregar.
Confrontada com o time de profissionais do PMDB, no colo dos quais seus desatinos presidenciais colocaram o país, Dilma só terá apoio do PT enquanto for útil e necessária como instrumento de resistência e oposição ao novo governo.
Não tarda e o partido reconhecerá seu status de carta fora do baralho, no que sua incompetência flagrante a transformou. Enquanto isso, a presidente assistirá ao noticiário sobre a sua herança ultramaldita se repetir na nova conjuntura.
Destruição dos bancos públicos e do BNDES, aumento astronômico da dívida, ampliação do aparelhamento vergonhoso do Estado, esfacelamento das agências reguladoras. Por onde se olhe, são evidentes os sinais da terra arrasada em que 13 anos de petismo transformaram o Brasil.
Mas, assim que o tempo e o contexto se mostrarem apropriados, o PT estará preparado para deixar tudo cair no colo exclusivamente de Dilma, uma peça que, por demérito próprio, se desprendeu da gananciosa engrenagem de poder da agremiação. ( Politica Livre )
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