sábado, 8 de agosto de 2015

Walter Pinheiro rechaça saída do PT


Pinheiro ressaltou novamente que sua principal preocupação é com a situação do país
Em tom exaltado, o senador Walter Pinheiro afirmou à Tribuna da Bahia, ontem, que não sabe de onde partem as especulações sobre sua saída do PT para outros partidos com vistas em 2016 e rechaçou ainda a possibilidade de se aliar ao PDT, cuja proposta foi feita com a oferta de comandar o partido. Segundo o senador, as críticas que fez e continua a fazer ao PT são pertinentes e construtivas, sem nenhuma intenção de ataque à presidência Dilma ou demonstração de desgosto com sua permanência na sigla. Pinheiro ressaltou novamente que sua principal preocupação é com a situação do país e pontuou que nunca teve interesse em assumir cargos. “Não tive conversa nenhuma com o PDT, alias não conversei com nenhum partido. Continuo agoniado, estou primeiro preocupado com o Brasil. Minha preocupação chama-se saída pro Brasil. Nunca quis ocupar cargo nenhum, nem direção partidária. Eu já tenho mandato, pra que vou me preocupar com cargo?. Nunca fui da direção executiva do PT na Bahia e, a nível nacional, nunca topei participar do diretório. Por quê? Porque eu tenho meu segundo mandato”, afirmou. Em meio a tantas especulações, também se cogitou a possibilidade dele ir para o PSD. E deu a explicação: “Se tem alguém que eu converso todo dia é com Otto. Eu ele e Lídice. Não tô discutindo com partido nenhum, não sou candidato a nada em 2016”, frisou. Apesar de garantir sua permanência no PT, e de descartar qualquer conflito dentro da legenda e possibilidade de saída, o senador afirma que Dilma deve tomar algumas medidas, pelo menos simbolicamente, como o caso da redução dos ministérios. Para o senador, a escolha dos ministros foi equivocada, uma vez que muitos deles se candidataram e perderam em seus próprios estados, numa demonstração de falta de força. “Eu to dizendo que dos 39 ministérios 25 ministros perderam suas eleições em seus estados. Entra numa contemplação política equivocada. Um governo que precisa fazer discussão na política faz uma cotação equivocada dessa?”, disse. “Nesse momento, por exemplo, uma redução de ministério teria um efeito mais simbólico do que prático do ponto de vista da economia e de custos”, destacou. Leia mais na Tribuna.

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