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Os altos índices da criminalidade em diversos municípios baianos, confirmados pelo Mapa da Violência de 2014, levou o deputado estadual Augusto Castro, líder do bloco PSDB/PRB/PSC na Assembleia Legislativa, a sugerir ao governo uma nova forma de atuação do Pacto pela Vida. O programa faz uma abordagem intersetorial da segurança pública, com o envolvimento de vários órgãos do governo e participação da sociedade.
Por meio de indicação encaminhada ao governador Rui Costa, Augusto Castro propõe que as reuniões do Pacto pela Vida se tornem itinerantes e ocorram inicialmente nos cinco Territórios de Identidade onde estão situadas as cidades mais violentas do Estado da Bahia. Além disso, o deputado sugere que os encontros passem a ter o permanente acompanhamento da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia.
Na proposição dirigida ao governo, o deputado salienta que, “de acordo com o Mapa da Violência (2014), a Bahia possui oito cidades entre as 20 cidades com a maior taxa de homicídios do país”. Na lista, encontram-se municípios como Mata de São João, considerado o segundo mais violento do país, com taxa de homicídios de 149,3 por 100 mil habitantes, e Itabuna, que ocupa o posto de 12ª cidade mais violenta do Brasil, com taxa de 109,3 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes.
“Como se trata de uma política de segurança construída de forma pactuada, o Pacto pela Vida será mais efetivo se as discussões acontecerem nos locais onde a gestão da segurança pública precisa se tornar mais presente”, defende Augusto Castro. Os dados do Mapa da Violência também indicam que a criminalidade tem avançado nas cidades do interior.
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