O possível candidato à sucessão presidencial, senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou na segunda-feira (1º), que "cortaria pela metade o número de ministérios e dos mais de 25 mil cargos públicos comissionados" do governo se estivesse no lugar da presidente Dilma Rousseff. O tucano participou em São Paulo de uma palestra do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, na sede do Instituto Fernando Henrique Cardoso. "A população na rua está dizendo que as coisas não vão bem. Precisamos de uma agenda nova para o Brasil e isso depende de pessoas de coragem. Eu posso dizer, eu tenho coragem", afirmou, em tom de pré-candidatura presidencial, durante a reunião fechada. Aécio considerou temerosa a atitude da presidente de enviar ao Congresso mensagem com as linhas gerais de um plebiscito para a reforma política. "Existe hoje no Congresso uma base suficientemente ampla, governista, capaz de votar em um espaço de tempo curto parte dessas reformas. E nós não teríamos objeção a isso", avaliou. Aécio fez cobranças à presidente: "Existe um conjunto de ações que o governo poderia tomar até do ponto de vista simbólico. Quem sabe a presidente da República vir a público dizer que espera que o STF conclua rapidamente o processo do mensalão e aqueles, eventualmente condenados, seja punidos. É por isso que clamou a população", provocou.
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